quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fresno na Todateen

Uma Super Entrevista com os guris da FRESNO

Cada um com a sua!
tt: Vocês têm alguma mania estranha?
Vavo: "Eu odeio que peguem a minha chave, de casa. A minha chave fica no meu bolso e eu odeio emprestá-la."
Tavares: "Eu odeio ser acordado."
Vavo: "Ah, eu também odeio. Hoje eu estava dormindo e tocou o telefone umas cem vezes, aí eu atendi e uma menina falou ‘oi, é da casa dos Fresno? Hihihi’. Ah, não! Me fez levantar da cama, descer dois andares de escada, no frio, pra falar isso!"

Mil e uma Tattoos!
Lucas: "Eu tenho uma fênix no braço direito, ela simboliza a eternidade. Isso porque eu já quase morri várias vezes. Tenho um coração sagrado com uma guitarra. E tenho uma cantora que simboliza minha faceta de cantor, ela tem uma mão de caveira porque cantou até morrer. Quando a gente ganhou o VMB, eu tatuei uma bola vermelha nas costas pra registrar aquele dia. A cada prêmio que a gente ganhar, vou tatuar outra."
Bell: "Eu tenho uma só (tira a camisa e mostra um símbolo japonês). Não vou dizer o significado porque precisa ter mais intimidade comigo pra eu contar. (risos)"
Tavares: "As minhas significam mais uma opção estética. É claro que todas têm um significado, mas na verdade é um contrato com o rock. Quero tatuar o corpo inteiro."
Vavo: "Eu sou o único que não tem. Não é nem por falta de vontade. Eu só não tive nenhuma idéia legal."

Quando o assunto é fã...
tt: Rola ficar com fã?
Lucas: "Já aconteceu, mas não aquela coisa de ‘ah, vou pegar umas fãs...’. Tu tem que ficar com uma guria que respeita seu trabalho e tem liberdade pra ser uma pessoa normal contigo. Já fiquei com fã, sim."

tt: Como é a relação com as fãs?
Vavo: "A maioria das fãs é tranqüila, a gente acha muito legal esse reconhecimento! Mas tem algumas que passam um pouco do limite, como as que vão na frente da casa do Tavares cantar de manhã."
Tavares: "Quando eu estou dormindo, realmente isso incomoda. Na verdade, a nossa casa é o nosso refúgio. Já abrimos mão da privacidade na rua, então a gente preza pela nossa casa."
Bell: "As gurias estão pixando a nossa casa agora. Tem lá na porta de casa 'amo Tavares', 'amo Bell', isso aí é um pouco demais, né?"

tt: Qual foi a maior loucura que uma fã fez por vocês?Bell: "A guria foi na seção de autógrafos e pediu pra gente autografar a calcinha dela..."
Vavo: "Vestida com a calcinha!"
Bell: "É. Ela puxou e a gente assinou. Aí fomos tocar numa rádio uma semana depois e ela levou a calcinha para nos entregar. E ela não lavou a calcinha, porque estava com as assinaturas!"
Vavo: "Acho que nem ela percebeu o absurdo que estava fazendo."

Nem tudo são flores...
 Se engana quem pensa que a vida dos fofos é só alegria. Eles já passaram por muitos perrengues também. O pior, na opinião do Tavares, foi quando ele entrou na banda e os meninos ficaram uma semana dormindo no chão. "Íamos mudar pra uma casa dali a uma semana. A gente dormia na produtora, em cima de umas camisetas. Foi difícil", conta Vavo.
Já para o Bell, barra é ficar longe da comida da mamãe. "Nosso segurança me ensinou a fazer o 'revirado', que é arroz, ovo, alho, feijão, cebola... Eu como isso todos os dias, estou aprendendo a cozinhar na marra", conta. Mesmo tendo entrado há pouco na banda, Bell mostra a que veio: "Na mesma hora que eles me ligaram, eu peguei o avião, vim para São Paulo e não consegui voltar mais. Para mim, não é uma questão de substituir o Cuper ou qualquer outro baterista, é a realização de um sonho!".
Lucas também faz questão de deixar clara a importância da banda: "Na época do colégio, eu não sabia o que eu queria ser quando crescesse. E a Fresno me fez saber o que eu quero da vida", diz.
Mas os sonhos não param por aí. E eles mostram que estão preparados para enfrentar os próximos desafios. "No underground, chegamos num ponto em que todo mundo conhecia a gente, nossos shows estavam sempre lotados... E aí precisávamos abrir um novo espaço, que só rolava entrando no mainstream*, onde estão todas as maiores bandas do Brasil. Já tocamos em festivais grandes, já estamos na rádio, tevê. Agora, o grande desafio é consolidar nossa imagem dentro dessa nova perspectiva que estamos vivendo", diz Vavo.

*Mainstream quer dizer que eles alcançaram o topo e hoje seus CDs são lançados por gravadoras de renome.
 
http://todateen.uol.com.br/

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Fresno em matéria do Caderno G de Curitiba falando sobre o Lupaluna

Fresno: Curitiba como boa lembrança
Assim como outros grupos do gênero emocore, a Fresno foi uma das bandas que se aproveitaram da internet – no momento e da forma certa – para sair do anonimato. E os gaúchos também estão escalados para se apresentarem no Lupaluna no dia 20 de novembro, no LunaStage.

Em conversa por telefone com a Gazeta do Povo, o guitarrista Gus­­tavo Mantovani (Vavo), relembrou do primeiro show que a banda fez fora de Porto Alegre. A cidade era justamente Curitiba, o palco era o do Espaço 92 graus – tradicional ponto underground – e o ano, 2002.
“Foi surpreendente. Era uma época em que só divulgávamos nossa música pela internet e o que tínhamos gravado era voz e violão. Tocamos e a galera cantou do início ao fim do show, mas tinha um pessoal que se surpreendeu ao ver que éramos uma banda, e não um cara só, que se chamava Fresno”, brinca Vavo.
A banda, depois de quatro discos gravados (o último é Redenção, de 2008), hoje se estabeleceu em São Paulo. E não para. O grupo acaba de retornar de uma turnê de oito shows em dez dias. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará. Mas Curitiba sempre está na mira, já que Lucas (vocais e guitarra) tem uma namorada na cidade e Tavares (baixo) também tinha até pouco tempo. “Íamos muito para Curitiba quando estávamos livres, nos finais de semana. A média hoje é de duas vezes por ano, para shows. É relativamente baixa, mas é porque tocamos no Brasil todo”, explica Vavo, de 26 anos.
Hoje a banda faz cerca de cem shows por ano em todo o país e o fato de terem escolhido São Paulo para morar, desde 2006, tem a ver com ambição. “No bom sentido da palavra”.

“Muitas bandas de sucesso sobrevivem em seus estados e não precisam sair deles. Nós queríamos tocar no Brasil inteiro. Quem começa no mainstream tem que estar mais perto da mídia”, diz o guitarrista, citando outros exemplos como os mineiros do Strike e os paulistas da NX Zero, que também se apresentarão no evento promovido pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) em parceria com a DC Set Produções nos dias 20 e 21 de novembro (confira programação nesta página).
Os gaúchos se aventuraram, inclusive, por ondas sertanejas, em 2008, ao participarem do Estúdio Coca-Cola, evento em parceria com a MTV Brasil. No palco, se apresentaram ao lado da dupla Chitãozinho e Xororó. “Esco­­lhemos eles porque todo mundo os conhece e porque as nossas temáticas são as mesmas. Nós falamos das mesmas coisas”, explica Vavo.


 Preocupação ambiental

“Vamos manter as músicas que não podem faltar nos shows. Os hits estarão lá”, promete Vavo. O guitarrista diz que a banda já tem certa experiência em festivais grandes (como o Planeta Atlântida) e sabe como manter o alto astral de cerca de 25 mil pessoas – público esperado para cada noite de evento.
A preocupação ambiental – também foco do Lupaluna –, relacionada à postura das bandas, é vista por Vavo como uma possibilidade de que novas pessoas adquiram bons hábitos.
“Essa visão tem tudo a ver com a gente. O que acontece de importante é que nossos fãs nos dão ouvidos. Se dermos esse toque a mais, pode funcionar. A banda toda tem essa postura e se cobra nesse sentido”, comenta o músico. O Lupaluna 2009 acontecerá no Bioparque, um espaço de 52 mil metros quadrados rodeado por lagos e mata nativa.

     Fonte: RPC.com.br - Caderno G
  http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/
                                                                             

domingo, 11 de outubro de 2009

Biografia Fresno

Oi galera, pra começar nós decidimos contar um pouco da historia Fresno, essa banda maravilhosa que aproximou muita gente e que passou a ser trilha sonora da vida de tantas pessoas.


Amigos de colégio, Lucas (guitarra), Gustavo (guitarra), Pedro (bateria) e Leandro (vocal) tiveram a idéia de montar uma banda em novembro de 1999, após uma animada reunião do Grêmio Estudantil, do qual os quatro faziam parte. A proposta inicial seria fazer versões punk de músicas consagradas, por pura diversão. No dia 4 de dezembro de 1999, houve na casa do Pedro o primeiro ensaio, e essa é tida como a data oficial da formação da banda.Eles ensaiaram despretensiosamente por alguns meses, rapidamente deixando de lado a proposta inicial para tocar covers de sucessos da época. Em maio de 2000, convidaram Bruno, que também estudava junto, pra ensaiar com a banda tocando baixo, só para que eles pudessem se apresentar no festival de bandas da escola, no mês seguinte. Foi nesse festival, no dia 16 de junho de 2000, que aconteceu o primeiro show da banda, com um repertório composto inteiramente de covers - quase todas de pop rock nacional. Depois do show, Bruno acabou decidindo permanecer na banda. A esta altura eles se chamavam Democratas, e começavam a surgir suas primeiras composições próprias, influenciadas principalmente pelo hardcore californiano. Essa canções se espalharam pela Internet em versões acústicas e logo começaram a chamar atenção. Em 2001, ao descobrirem que já havia uma banda nordestina chamada Democratas, os cinco rapazes decidiram mudar o nome. Após algum tempo de indecisão, se contentaram com "Fresno" - sugestão de Lucas, que achava graça na sonoridade da palavra. No final deste mesmo ano, eles gravaram sua primeira demo, O Acaso do Erro, com seis faixas. Foi durante as gravações desse EP que ocorreu a saída do vocalista Leandro da banda. Lucas, que sempre foi o principal compositor, assumiu os vocais, e desde então a Fresno é um quarteto. Em 2003, a banda voltou para o estúdio e gravou o álbum independente Quarto dos Livros, que ganhou destaque com faixas como "Teu Semblante", "Desde Já" e "Stonehenge". O reconhecimento desse álbum no meio independente levou a banda a fazer turnês por diversos estados brasileiros, sem nenhum tipo de apoio da "mídia tradicional".No ano seguinte já saiu o segundo disco, O Rio, A Cidade, A Árvore, que consolidou ainda mais o respeito pela banda na cena musical alternativa do Brasil. A faixa "Onde Está" conquistou diversas paradas de sucesso, e foi com ela que a Fresno começou a despontar para o grande público. Em 2006, a banda mostrou toda sua ambição ao lançar seu terceiro álbum, chamado Ciano. Com essas 14 faixas (11 inéditas e 3 regravações de Quarto dos Livros), os gaúchos elevaram seu sucesso para além do "underground", obtendo diversas aparições na MTV, alta rotação em rádios de todo país (principalmente com os singles "Quebre As Correntes" e "Alguém Que Te Faz Sorrir") e incontáveis downloads pela Internet. Durante esse processo, Bruno desligou-se da Fresno por motivos pessoais, conforme anunciado no site oficial da banda em 26 de outubro de 2006. Em seu lugar entrou Tavares, que já era amigo dos integrantes, tendo inclusive participado da produção de discos anteriores.Atualmente, a Fresno é uma das bandas mais veneradas entre o público jovem do Brasil. Essa idolatria se faz visível no especial MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock, lançado em maio de 2007 em DVD e CD, que conta com quatro músicas da Fresno. Esse show foi gravado no dia 14 de fevereiro de 2007, no Via Funchal, em São Paulo/SP. A música Polo foi composta para ser o single desse novo trabalho, e o videoclipe resultante já está no ar. O convite para participar desse DVD representou para a banda o reconhecimento de mais de sete anos de batalha no mundo do rock independente, e eles não desperdiçaram a oportunidade.
No dia 06/05/08 os integrantes da banda Fresno anuncian a saída de Pedro Cupertino(bateria),
algum tempo depois Bell Ruschel assumiu a bateria da banda.
Com o profissionalismo de suas apresentações, eles estão sempre nos mostrando que chegaram para ficar.
Quem diria que 4 carinhas do RIO GRANDE DO SUL iriam mudar as nossas vidas.
Fresno nós te amamos!